Até 2030: Mazda aposta no futuro eléctrico sem renegar a combustão

O futuro poderá ser eléctrico mas a Mazda não desiste dos motores de combustão interna na sua oferta automóvel na sua estratégia definida até 2030.

No Mazda Multi-Solution Briefing Session, que aconteceu em Tóquio, o presidente da construtora japonesa anunciou como fulcral o novo motor Skyactiv-Z, concebido para cumprir as normas de emissões Euro 7.

O bloco de 2.5 litros com uma arquitectura de quatro cilindros será estreado no novo CX-5, servindo de base à versão 100% híbrida que chegará ao mercado daqui a dois anos.

A solução será central nos próximos modelos da insígnia nipónica, com os propulsores de seis cilindros em linha, assim como os futuros desenvolvimentos do motor rotativo, a beneficiarem daquela tecnologia.

No campo puramente eléctrico, Masahiro Moro anunciou uma nova plataforma a fabricar no Japão, com lançamento previsto para 2027, sendo "capaz" de acomodar vários tipos de baterias e de modelos,.

Um novo crossover 100% eléctrico, com baterias da Panasonic, será estreado nesse suporte, assumindo a "independência" de parceiros como os chineses da Chongqing Changan Automobile, com quem desenvolveram o Mazda6e.

No encontro em Tóquio, a Mazda avançou com a estratégia Monozukuri 2.0, um termo japonês que assume a fabricação de "eléctricos" nas mesmas linhas de produção dos modelos a combustão.

Essa solução mista, já protagonizada por várias construtoras europeias, permitirá reduzir até 80% os custos face às linhas de montagem específicas que teriam de ser construídas para o efeito.

Ao combinar motores de combustão interna e tecnologias de electrificação, incluindo baterias de veículos eléctricos, a Mazda pretende alcançar eficiências operacionais significativas até 2030.

Para além disso, a abordagem inovadora da construtora à aquisição de software e à tecnologia OTA (Over-the-Air) da fábrica reduzirá de forma significativa o inventário na cadeia de fornecimento.

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